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domingo, 30 de agosto de 2009

Não é dessa vez

Mesmo depois de ver enfileirar uma dezena de mortes, a Secretaria de Saúde ainda não decidiu pela mudança no protocolo de atendimento para os suspeitos da gripe suína. No Estado, a informação oficial é de que existem 90 mil doses para atender a população. A primeira onda da doença já começa a passar e mesmo assim ainda não se liberou o antiviral para os suspeitos. Somente para quem apresenta sintomas graves. Ainda vamos enterrar muita gente até a responsabilidade e a lucidez abrirem a cabeça dessa gente.

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Ouvidos tampados

O secretário de Planejamento Urbano, Jurandir Guatassara Boeira, tem toda a razão quando diz que as audiências públicas não são deliberativas. E que não havia obrigação de levar à votação dos presentes na reunião sobre as alterações do Plano Diretor na última quarta-feira. Está certinho. A lei não determina a aprovação ou rejeição dos presentes à matéria discutida. Esta tarefa cabe ao Legislativo.
Mas que é fundamental saber o que a população pensa sobre o assunto, isso é inegável. Até porque o nosso Legislativo, em especial, tem se notabilizado em votar os projetos de lei de costas para a sociedade.

Capitulou

Depois de resistir cinco anos, o prefeito Silvio Barros cedeu ao inevitável. Vai mesmo desapropriar uma área anexa ao atual aterro para destinar o lixo da cidade. Aquela história de tratar os dejetos e todo seu sonho de consumo de engenheiro sanitarista foi para o vinagre.
O que não fica claro, nessa história toda, é o motivo de o IAP liberar um aterro privado de Londrina para receber lixo de Maringá. Os londrinenses estão 'no veneno' com essa história.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Pessoas antes

A Sanepar é uma empresa dos paranaenses. É uma das melhores do País e mantém serviços de qualidade e serve água absolutamente potável. Por isso a indignação em ver que falta o cuidado com o ambiente que a sociedade exige. Se há mesmo, como o Ministério Público investiga, indídicios de crime ambiental, é bom lembrar que empresas não cometem crimes. Comentem-nos as pessoas. E se há desencanto com a empresa é por causa de pessoas. E elas precisam se explicar. Gente. Com nome e sobrenome. A Companhia, seus funcionários, seus consumidores e seus financiandores não podem ficar sem resposta.

Temos todo o tempo do mundo

Este mundo digital é uma maravilha. Assim ficamos cada dia melhores:

Mas já?

E eu mal comecei...

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Sobra para os médicos

O CRM resolveu investigar a conduta dos médicos no atendimento das primeiras vítimas da gripe suína em Maringá. É uma atitude de responsabilidade que o Conselho assume. Normalmente esses assuntos se esvaziam em meio ao 'corporativismo de branco'. Mas sobra apenas para os profissionais da saúde as consequências de uma decisão política errada. Quem, de fato, decidiu que não se deve dar o antiviral para quem não tem sintomas de extrema gravidade da doença, estes apenas assistem o movimento fiscalizatório do CRM. O MP precisa abrir os olhos e acompanhar bem de perto o que acontece, para responsabilizar corretamente quem é protagonista nesta decisão.

Saiu o laudo

O MInistério Público aguardava o resultado de um laudo técnico para estudar a exigência de providências à Sanepar pelas descargas de dejetos em mananciais na zona norte de Maringá. Há tempos os moradores da região e organizações não governamentais vêm denunciando que as emissões no ribeirão Mandacaru estão fora do ambientalmente tolerável.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Atenção às redes sociais

Não se trata exatamente de tentar reinventar o jornalismo , mas de repensar a maneira de se comunicar. As redes sociais são um caminho para se escutar a audiência, e, a partir daí, discorrer sobre temas de seu interesse.

Qual o sentido de se nortear pelo interesse da audiência para definir a pauta das publicações? Ora, há outro?

Aquela história de que a audiência precisa consumir aquilo que produzimos, isso já era, se é que realmente algum dia foi.

Uma das discussões mais duras que tive numa das reuniões de planejamento estratégico na Folha de Londrina, em meados dos anos 90, ou no ‘século XIX’, como sugere Mônika Paula, foi exatamente a de identificar no leitor aquilo que ele gostaria de encontrar nas páginas do jornal. Hoje este raciocínio parece óbvio, mas naqueles primeiros anos de adoção popular da word web wide, um acinte para os donos dos meios de comunicação.

O tempo, como sempre, deu a resposta. E hoje é irrelevante o interesse do dono do jornal na formatação do conteúdo publicado. Este é sempre o interesse da audiência. Sem leitor, óbvio, sem meio. Mas quando não tínhamos acesso a outros conteúdos, o que nos era dado era suficiente. Não mais.

E como aferir este interesse? O que prolifera por enquanto é a lógica da pesquisa. Pesquisa, pesquisa e pesquisa. E o que tantos números nos mostram? Fragmentos, recortes deste interesse.

As redes sociais sugerem um novo caminho. Ali estão os interesses modulados. Basta disposição para ouvi-los. Tão fácil, não parece?


Não mesmo. Em um ambiente em que todos falam – e as redes sociais permitem voz a todos – como ouvir especificamente uma voz?

Este parece ser o desafio que as redes nos apresentam no momento. Compreendê-las, assimilá-las e interagir se demonstram atitudes muito mais difíceis de se processar do que a produção off line nos exigia. Mas que nos impactam , não há dúvida.

Você pode acompanhar por vídeo um pouco mais sobre a revolução das redes sociais.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Não é pacífico


Os médicos que participaram da última reunião com a Regional de Saúde e a Secretaria Municipal de Saúde não estão tão alinhados com o protocolo de tratamento para a gripe suína como as autoridades gostariam.

As críticas foram muito maiores do que os aplausos.