Contato

miltonravagnani@gmail.com />44 98444 1602

Pesquisar este blog

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Atenção às redes sociais

Não se trata exatamente de tentar reinventar o jornalismo , mas de repensar a maneira de se comunicar. As redes sociais são um caminho para se escutar a audiência, e, a partir daí, discorrer sobre temas de seu interesse.

Qual o sentido de se nortear pelo interesse da audiência para definir a pauta das publicações? Ora, há outro?

Aquela história de que a audiência precisa consumir aquilo que produzimos, isso já era, se é que realmente algum dia foi.

Uma das discussões mais duras que tive numa das reuniões de planejamento estratégico na Folha de Londrina, em meados dos anos 90, ou no ‘século XIX’, como sugere Mônika Paula, foi exatamente a de identificar no leitor aquilo que ele gostaria de encontrar nas páginas do jornal. Hoje este raciocínio parece óbvio, mas naqueles primeiros anos de adoção popular da word web wide, um acinte para os donos dos meios de comunicação.

O tempo, como sempre, deu a resposta. E hoje é irrelevante o interesse do dono do jornal na formatação do conteúdo publicado. Este é sempre o interesse da audiência. Sem leitor, óbvio, sem meio. Mas quando não tínhamos acesso a outros conteúdos, o que nos era dado era suficiente. Não mais.

E como aferir este interesse? O que prolifera por enquanto é a lógica da pesquisa. Pesquisa, pesquisa e pesquisa. E o que tantos números nos mostram? Fragmentos, recortes deste interesse.

As redes sociais sugerem um novo caminho. Ali estão os interesses modulados. Basta disposição para ouvi-los. Tão fácil, não parece?


Não mesmo. Em um ambiente em que todos falam – e as redes sociais permitem voz a todos – como ouvir especificamente uma voz?

Este parece ser o desafio que as redes nos apresentam no momento. Compreendê-las, assimilá-las e interagir se demonstram atitudes muito mais difíceis de se processar do que a produção off line nos exigia. Mas que nos impactam , não há dúvida.

Você pode acompanhar por vídeo um pouco mais sobre a revolução das redes sociais.

Nenhum comentário: