A divulgação do novo "arcabouço" (a palavra ganhou contornos nunca vistos) estimuou o mercado, que reagiu com alta nas bolsas brasileiras. Mas, olhando mais à miúde (como diria o Francis Hime), atravessa eufemismos para apontar aumento de impostos pela via do fim das isenções (uma coisa boa) e fixa que so haverá aumento de despesas se houver aumento de receita.
Bem, a regra de nao gastar mais do que arrecada e muito obetiva. E que há gastos (e no ano passado, por ser eleitoral, isso foi potencializado) desnecessários, é inegável. Ocorre que há muitos gastos necessários. Como a recuperação da educação pública, totalmente sucateada, para ficar em um exemplo.
Trocando em miúdos, o funcionalismo que se acomode sem reajustes e o pobre que se vire com os programas sociais. Porque mudar o panorama, mesmo, esquece.
Arcabouço ou calabouço? Pior: cala, bolso.
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