O Supremo levou dois dias para concluir - por sete votos a dois - que os torturadores anistiados no fim da ditadura não podem mais ser julgados. É uma espécie de 'direito adquirido' ou, como disse a ministra Ellen Gracie, o preço que o País pagou pela redemocratização.
Como decisão judicial não se discute - só se lamenta - os torturadores vão dormir em paz. Pelo menos nesse vale de lágrimas. Depois, pelo menos para quem acredita, a conta é acertada em outro lugar.
Tortura é crime hediondo. Não deveria ser alcançado por anistia. E houve torturadores dos dois lados durante os anos de chumbo. Isso agora é apenas estatística. É triste quando o sofrimento humano se converte em números.
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