Anúncios como o que o deputado Luiz Nishimori publicou hoje na capa de O Diário, e que o deputado Odílio Balbinotti costumeiramente veicula no jornal, têm prazo para acabar. A partir de 6 de julho, quando começa a propaganda eleitoral, o limite para publicações de candidatos será de 10 anúncios por jornal, segundo a lei eleitoral. E o tamanho não pode ser superior a 1/8 de página por publicação.
Depois da proibição dos showmícios, dos anúncios em out door e, agora, a limitação nas publicações impressas, a tendência é a aprovação do financiamento público das campanhas.
Esta é uma discussão interessante. Há quem veja um acinte em dar dinheiro para os políticos fazerem campanha. Mas isso já acontece normalmente. Este ano os partidos receberão R$ 160 milhões do erário para a chamada cota partidária. Estas limitações têm um lado ruim, porque dificultam a comunicação do candidato com o seu eleitor. Mas há a compensação, que é o nivelamento econômico das candidaturas. Com o atual modelo, quem tem capacidade de arrecadar mais é privilegiado. Com o financiamento linear de todas as candidaturas, o jogo fica mais equilibrado.
quinta-feira, 10 de junho de 2010
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